Alguns cidadãos desse país precisam se inteirar dos avanços tecnológicos e das mudanças que ocorreram na vida em sociedade. Em décadas passadas, eram restritos os meios para se estabelecer comunicação entre as pessoas e instituições, o que tornava lento o feedback para proporcionar respostas e soluções mais instantâneas às demandas da sociedade por avanços e melhoria na qualidade de vida.
Hoje, graças à significativa amplitude dos meios de comunicação, especialmente da comunicação virtual e da telefonia móvel, podemos interagir com cidades, estados e países, no resgate de pessoas, no acesso a informações e notícias sobre catástrofes naturais, previsões meteorológicas, possibilitando o contato mais rápido entre pessoas, povos e governos.
Esses avanços foram essenciais para a celeridade do serviço público, em que essas tecnologias permitem ações e respostas mais efetivas aos cidadãos que buscam por serviços e benefícios.
Até o nosso sistema eleitoral, que é conhecido como um dos mais modernos do mundo, foi objeto de avanços para as eleições de 2010, quando cidadãos não residentes em sua zona eleitoral poderão votar para Presidente de República.
Nessa perspectiva, nada impede um cidadão nascido em um município, onde passou boa parte de sua juventude e formação, de galgar novos horizontes nos campos profissional e intelectual, em outras cidades, estados e até fora do Brasil. Isso não o desvincula de suas raízes familiares e culturais e não é impedimento para que opine sobre a sua realidade primeira.
Manter-se isolado de qualquer processo interativo em prol da construção de uma comunidade ou sociedade é uma opção individual de cada um. Independe de residir em um município ou fora dele. Muitas vezes os fatos estão ocorrendo, as decisões sendo tomadas e o cidadão, totalmente indiferente, agindo como se nada daquilo que está sendo decidido afetasse o seu cotidiano. É uma decisão unicamente dele, que passa pelo leque de interesses, visão de mundo e contribuições que queira dar para o desenvolvimento dos seus conterrâneos e compatriotas.
Acabar literalmente com o isolamento e estimular a interatividade, principalmente no formato em que ela é oferecida hoje as sociedades, é uma das finalidades precípuas da comunicação.
Assim sendo, nos dias atuais podemos dizer que não somos cidadãos apenas daqui, dali, de alhures, somos todos cidadãos do mundo.
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