quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O poder e a articulação política em Touros



Em inúmeras oportunidades utilizei o espaço denominado Megafone, do jornal Folha do Mato Grande, para criticar a postura administrativa dos governantes tourenses, pela falta de visão estratégica e pela pequenez política que levam a administrações focadas, essencialmente, no patrimonialismo.

Touros é um município que tem potencial econômico, político e cultural; privilegiado por estar distante, apenas, cem quilômetros da capital do estado e uma relativa estrutura administrativa em sua sede, que pode, efetivamente, contribuir para uma significativa melhoria de gestão.

Apesar do pouco investimento em áreas como a educação, nas últimas décadas, pode-se dizer que o município tem expressivos filhos atuando nas mais variadas instituições do estado e do Brasil. Além dos filhos naturais do lugar, existem os filhos dos filhos de Touros, alguns que já contribuíram, de alguma forma, e outros que estão na labuta profissional cotidianamente.

Não querendo ser injusto com os tourenses que não conheço, diz o dito popular que só se fala daquilo que se conhece. São exemplos, de filhos de Touros e filhos de filhos, que poderiam contribuir, somar, e ajudar a redirecionar o foco administrativo para buscar uma melhor qualidade de vida para os tourenses, a professora Maria Antônia Teixeira da Costa, Profa. Doutora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN; o engenheiro José Américo de Souza Júnior, Prof. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN – IFRN; o Prof.João Bosco Araújo Teixeira, prof. aposentado do IFRN e ex-consultor da Fundação Banco do Brasil; o médico Ivanildo Cortez de Souza, prof. Doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e o embaixador Antônio de Aguiar Patriota, confirmado como Ministro das Relações Exteriores do governo Dilma Rousseff.

Em meu humilde ponto de vista, acredito que qualquer gestor público com visão estratégica, principalmente de uma região sofrida e pobre como a região Nordeste, veria nessas pessoas citadas e em muitas outras que não citei, algumas por não conhecê-las, canais de contribuição para o crescimento e engrandecimento do município, nas mais diversas áreas em prol do desenvolvimento.

A ida a capital federal, com projetos bem elaborados, poderiam ser intermediados por alguns desses cidadãos, como o prof. Bosco Teixeira, que residiu por anos em Brasília, e o ministro atualmente escolhido para o Itamaraty, Antônio Patriota.

Em vez de a ida dos gestores municipais a Brasília ter por finalidade jantares em residências de políticos representantes do Rio Grande do Norte, na Câmara e no Senado, não desconhecendo que o contato e a intermediação com representantes políticos é importante, mas as viagens bem que poderiam e deveriam ter um foco mais técnico, com a contribuição efetiva desses tourenses e filhos de tourenses.

É assim que acredito no papel político do gestor: visão estratégica e compromisso com os reais interesses da população, em prol do crescimento e do desenvolvimento do município, beneficiando toda a população tourense, especialmente os menos favorecidos social e economicamente.


Um comentário:

rafaeldcs disse...

Sou estudante e filho de Touros, primeiramente, te parabenizo por expressar de forma aberta seu ponto de vista, compartilho também desse pensamento, o sistema no qual o mundo se encontra estar contaminando a cabeça da maioria das pessoas, fazendo com que a essência delas seja extinta, em detrimento de ilusões e coisas materiais.
Excelente trabalho!
Continuarei visitanto e acompanhado as matérias.