sábado, 13 de março de 2010

A Bandeira e o Hino de Touros

Neste mês em que o município de Touros comemora 175 anos de emancipação política, conheça um pouco da história da bandeira e do hino oficial do município.


Por iniciativa do Juiz de Direito da Comarca de Touros, Dr. Orlando Flávio Junqueira Ayres, foi criada, durante a administração do Prefeito José Joaquim do Nascimento, a bandeira do nosso Município, no dia 23 de março de 1970.

A bandeira de Touros é um retângulo todo azul, tendo no centro uma grande estrela branca onde se encontra o escudo com a representação das principais riquezas municipais e o farol iluminando a noite com o seu lampejo. Abaixo do farol dintingue-se uma jangada representando a primitiva atividade econômica do município e, com mais propriedade, a faina diuturna do pescador.

Touros vem de incorporar ao seu patrimônio cultural algo de que se ressentia e lhe faltava: um hino cívico, bonito, melodioso, e capaz de agradar e empolgar. Criação de Ivanildo Cortez de Souza, médico, professor universitário e compositor conterrâneo, o Hino de Touros foi por ele apresentado às autoridades e ao povo durante as festas comemorativas do 163º aniversário de emancipação política do município, ocorridas a 27 de março de 1998.

Nilson Patriota – Livro: Touros, Uma Cidade do Brasil, pág. 103.


Foto:www.observatorio.nesc.ufrn.br

Hino de Touros


Autor: Ivanildo Cortez de Souza

Quando o índio viu um barco
Navegando em mar profundo
Era um bravo conduzindo
O seu Marco ao Novo Mundo

Foi nascendo assim um grande povo
Que mais tarde ao negro uniu
Transformando tudo em mil amores
Nesta esquina do Brasil.

Touros, coração querido
Porto dos antigos
Explosão de cores
Como o verde do teu mar
Ou o teu céu azul
Da cor da tua bandeira

Na alegria ou na dor
Verás que o nosso amor
É puro e verdadeiro!

Das tuas pedras
As águas dos teus rios
Dos teus campos ao luar
És prá mim
A terra mais amada
Desta terra potiguar!

És farol que iluminas
Viajantes no seu rumo
Tens na tua juventude
Teu tesouro mais fecundo

Quando em mim a vida for embora
Sei que nada foi em vão
Levarei a mais doce ventura
De ser filho deste chão.

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